A PROFECIA MAIA
Conto ficção
Dia
21 de dezembro de 2012, consta no calendário Maia que neste dia a terra ficaria
em alinhamento com o sol, no meio, um buraco negro massivo produziria mudanças
radicais no campo magnético da terra, com isso, catástrofes como: Thsunamis,
terremotos, maremotos, aconteceriam de modo que o desastre global produzisse na
terra, o fim da era moderna para o recomeço de uma nova vida.
Os Maias
habitaram a região das florestas tropicais das atuais, Guatemala, Honduras e
Península de Yucatán (Região Sul do atual México), viveram nessas regiões do
século IX ao século IV a.C., e possuíam um calendário bastante
desenvolvido.
Já os Incas, habitaram a região das Cordilheiras dos Andes
(América do Sul), nos atuais Países: Peru, Chile, Bolívia e Equador, lá pelo
século XIII. Possuíam uma sociedade bastante evoluída, com castas sociais bem
definidas e um sistema de contagem bastante interessante (Quipo).
O Quipo
era um instrumento feito de cordões coloridos onde cada cor representava a
contagem de algo importante. Os Incas desenvolveram uma forma de contar o tempo,
o famoso Calendário Inca. Curiosamente no calendário Inca, a contagem do tempo
vai somente até o ano de 2013.
Noite de 20 de dezembro de
2012.
Pairava no ar a sensação que tudo se findaria no dia seguinte. As
autoridades governamentais e os jornais de todo o mundo informavam a todo
instante que, até o momento nenhum fenômeno catastrófico teria sido detectado
pelos satélites ou que algum tipo de meteoro teria aparecido nos telescópios dos
grandes centros de astronomia existentes no planeta, mesmo assim, o mundo fora
dormir em pânico. Na verdade naquela noite poucos foram os que conseguiram
dormir. A maioria preferiu juntar os familiares para passar com eles, aquilo que
acreditavam ser o último dia de suas vidas.
21 de dezembro de
2012.
O dia amanheceu escuro em grande parte do planeta, era uma sexta
feira, as pessoas naquele dia não se dirigiram ao trabalho, preferiram se
afastarem do litoral. Havia boatos que, uma grande massa d’ água vinda dos
oceanos, iria invadir todas as cidades litorâneas e que isso provocaria segundo
os jornais, o maior desastre ecológico do mundo moderno.
Os satélites
detectavam vários pontos de tempestades nos oceanos, assim como, um grande
furacão próximo ao Japão. As pessoas esperavam estarrecidas as horas passarem.
Nunca o dia seguinte fora tão desejado. O dia 22 de dezembro parecia que jamais
chegaria.
Às dezoito horas e trinta e dois minutos de Brasília, o Senhor
Presidente do Brasil, faz um pronunciamento à Nação. "Brasileiros, recebemos
ainda pouco a confirmação do Centro Espacial Americano que, os piores momentos
já haviam passado. O relato mostra um grande terremoto no México com centenas de
mortes e milhares de desabrigados, houve também um furação que varreu várias
cidades do Japão, não se tendo ainda o número exato de vítimas e algumas cidades
da Europa foram atingidas por ondas gigantescas.
Por aqui no Brasil,
algumas cidades foram atingidas pelas ondas do mar, sendo que o Amapá teria sido
mais castigado e uma cidade identificada como Calçoene, havia sido invadida por
mais de dois quilômetros, causando muitas vítimas. Portanto, segue o
Sr.Presidente, os temores que assolaram o mundo essa noite, acabaram! Graças a
Deus poderemos todos dormir em paz. Boa noite!”
As pessoas abraçavam-se
aliviadas e o dia seguinte, iniciou-se como de costume em todo o planeta. Mas,
algo havia mudado, para uns a consciência da necessidade do preservar, de se
rever conceitos de valores, para outros, a confirmação de que tudo era mesmo uma
armação, invenção futurística de um povo extinto.
E agora? Perguntavam os
adeptos de que tudo não passara de um blefe, vamos esperar pelo fim do mundo em
2013? Não se esqueçam do calendário Inca, Lembram? Segundo este calendário o
mundo acabará em 2013.
A vida seguiu seu rumo, uma grande festa de final
de ano, mais ou menos aos moldes da passagem de 1999 para 2000, foi promovida em
várias partes do planeta. A terra respirava de certa forma aliviada, feliz e
esperançosa. As mudanças continuavam acontecendo, a calota de gelo se rachava
com maior intensidade e o nível das águas dos mares aumentava gradativamente. A
terra em alguns pontos estava sendo invadida pelas águas e o litoral ficando
cada vez menor.
Tudo aos poucos ia se adaptando próximo da normalidade,
os povos tomando decisões acertadas quanto ao efeito estufa. A destruição das
camadas de ozônio sofria quedas consideradas, o ar da atmosfera muito mais
límpido, a ciência descobrindo novas formas de energias não poluentes. Tudo
caminhava bem, parecia que agora, teríamos a terra que sempre
sonhamos.
Até que uma importante revista científica Inglesa, estampa em
sua capa, a fotografia do calendário Inca e os dizeres: OS INCAS ESTAVAM CERTOS.
No seu interior uma reportagem de seis páginas com o Dr. Michael Cusco,
professor titular da cadeira de História de uma conceituada Universidade
Inglesa.
Cusco, explica que tanto os Maias como os Incas estavam
corretos. Na verdade, o dia 21 de dezembro de 2012, no calendário Maia,
representa o início do fim e o ano de 2013 quando se finda o calendário Inca, se
comparado com o nosso calendário atual, mostra que existe uma diferença de data
aproximadamente de 16 anos e nove meses, isto por que, os Incas possuíam como
nós, doze meses em seu calendário, entretanto, todos os meses do calendário Inca
tinham trinta dias. Considerando que os Incas viveram aproximadamente há 812
anos, considerando ainda, a subtração dos dias de fevereiro com 29 e os com 28
dias. O dia que finda o calendário Inca se daria em algum dia do mês de abril do
ano de 2029, no nosso calendário.
Os cientistas de todo o mundo já sabiam
da existência de um gigantesco meteoro à caminho da terra, diziam que passaria
próximo do nosso planeta em 2029, mas, não nos causariam algum tipo de
malefício.
13 de abril de 2029.
Como já era esperado, o
gigantesco meteoro que de tão grande mais parecia um planeta aproxima-se da
terra. Entretanto, diferente do que acreditavam os cientistas, o meteoro muda
seu curso se aproximando mais do que o previsto da atmosfera terrestre. O
meteoro gigante constituído 85% de minério de ferro. Se coloca entre o sol e a
terra produzindo em nosso planeta escuridão total e a parada do movimento
rotatório da terra, o que ocasionou declínios de temperaturas na maior parte do
planeta, com aumentos repentinos e insuportáveis da mesma. Os degelos das
calotas polares provocaram ondas maiores que cinquenta metros de altura,
invadindo e devastando mais da metade da terra.
Ao final do terceiro dia,
o meteoro gigante vai se afastando, a terra volta a movimentar-se muito
lentamente, os níveis dos mares vão baixando e vão se reestruturando no planeta,
pequenos pólos de vida. Em diferentes continentes resistem às catástrofes, uns
poucos sobreviventes do dia em que a terra parou.
Apesar
de este conto basear-se em possibilidades fictícias onde o autor, cria sobre o
assunto situações da sua própria imaginação, temos de salientar que cientistas
americanos detectaram um grande asteróide ( 400 metros de diâmetro) caminhando
em direção ao nosso sistema solar a ele, deu-se o nome a principio de MN2004 e
posteriormente em 2005 de (Apophis)
* “Depois do Minor Planet Center
confirmar a descoberta em junho do Apophis, uma passagem próxima em 13 de abril
de 2029 foi marcada pelo sistema automático da Nasa, o Sentry
e o NEODyS,
um programa automático similar executado pela Universidade
de Pisa e a Universidade
de Valhadolide”
“Após o anúncio do possível impacto pelo Sentry e NEODyS,
observações adicionais diminuíram a incerteza sobre a trajetória do Apophis. E,
conforme diminuía a incerteza, a probabilidade de um impacto temporariamente
cresceu, chegando ao pico de 2,7% (1 chance em 37). Combinado com seu tamanho,
isto fez com que o asteroide fosse classificado no nível 4 da Escala de
Turim e 1,10 na escala
Palermo, escalas usadas pelos cientistas para representar o perigo de um
asteróide atingir a Terra. Estes são os valores mais altos que qualquer objeto
já recebeu nas duas escalas.”
“Em 2008, a Planetary
Society, um grupo de defesa da exploração espacial da Califórnia,
organizou uma competição com um prêmio de US$50.000 para projetar uma sonda não
tripulada que iria seguir o Apophis por quase um ano, fazendo medições que iriam
"determinar se ele iria atingir a Terra, ajudando assim os governos a decidir se
deveriam montar uma missão para alterar sua órbita". A sociedade recebeu
37 participações de 20 países em seis continentes.”
O fato é que, a
chances de Aphofis atingir a terra em 2029 existe. É fato também que se essa
ínfima possibilidade vier acontecer, cientistas e companhias, ligadas às
estratégias de defesas contra objetos que venham do espaço em rota de colisão
com a terra ou com a lua, estão empenhados na produção de tecnologias cada vez
mais eficientes para neutralizar possíveis danos ao nosso planeta.
*
Fonte - Wikipédia
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